sexta-feira, 20 de abril de 2012

"não é vc, sou eu"



Ah... sério?! Acho que essa é a desculpa pra dar um ponto final em namoro mas usada de todos os tempos... não sei como alguns ainda tem coragem de usar. E não sei como outros tem a inocência de aceitar...
Mas a maioria das pessoas já sabe que isso é um blefe em 100% dos casos.... Tá bom, 99%.
E quem ouve isso, sabe que não é o real motivo do fim da relação/ do namoro, caso, enfim... e essa com certeza é a pior parte. Não sei se chega a ser canalhice ou só covardia de quem tá  usando esse tipo de argumento...  E o kit é completo! Frases tipo "você é boa/bom demais pra mim", "vc vai ter alguém que te mereça"...mesmo floreado é muito doloroso de ouvir, e fala sério! Ah.. e sim, já ouvi isso.. e essa é só uma constatação inútil..rs

"Despamonhização"


Achei essa entrevista  por acaso no site http://projetoawake.com.br/?paged=6 e estou reproduzindo pq achei muitíssismo interessante! Lá vai:
Adorei essa entrevista com o filósofo Mário Sérgio Cortella, ele faz uma analogia da busca do prazer imediato com o miojo e da busca a longo prazo com a pamonha. Segue duas perguntinhas da entrevista:


Essa idéia de pressa tem haver com o que você chama de despamonhalização da vida?
“Nós vivemos em um mundo, especialmente por conta das plataformas digitais, em que a lógica é a do “tudo agora ao mesmo tempo junto”. Umas das coisas que leva á perda da noção de tempo e processo é o que chamo de despamonhalização da vida. Nós paramos de fazer pamonha e passamos a comprá-la pronta em nome de algo que é prático. Nem sempre o prático é certo. Muitas vezes o prático é só o prático. É mais prático furtar que trabalhar, colar que estudar, copiar do que ter que pesquisar. Em nome do prático, começamos a utilizar como critério tudo aquilo que é imediato. E paramos de fazer pamonha. Nã se trata de saudosismo, mas de trazer daquele tempo coisas que não podem ficar apenas lá. Quando se fazia pamonha passamos o dia inteiro juntos. Os homens saiam de manhã, iam buscar milho na roça, arrancavam a palha. As crianças tiravam o cabelinho que ficava no meio. As mulheres tinham o trabalho mais complicado, que era ralar o milho e costurar um saquinho de palha. Fazíamos isso das sete da manhã até as da quatro da tarde, que era quando comíamos a pamonha.
A Finalidade de fazer pamonha não era comer pamonha, era ficar junto o dia todo. Crianças e jovens aprendiam que para que uma pamonha aparecesse era preciso tempo, trabalho, convivência, divisão de tarefas.”


A despamonhalização é uma recusa ao imediatismo da vida?
“Exato. A idéia da pamonha é evitar aquilo que chamo de miojização da vida, a vida miojo. O namoro miojo, o sexo miojo, a pesquisa miojo. Hoje um jovem imagina que para fazer uma pesquisa ele dá uma “googleada” e pronto. Não. A internet é um poderoso meio de de começo de pesquisa, não de término. A idéia do “ficar”, comum entre os jovens, representa muitas vezes a miojização das relações. Há também casamentos miojo. Relação de casamento e também de vida. E até relação religiosa miojizada- o sujeito vai apenas à missa das 10 no domingo, porque é mais curtinha. Enfim, essa miojização do mundo corresponde a uma despamonhalização da vida, que é preciso rejeitar.”

terça-feira, 3 de abril de 2012

no transporte coletivo....

...é sabido que não se pode nem 'traseirar" e nem passar por baixo da catraca. Hoje uma senhora de aproximadamente uns 45 anos resolveu não ultrapassar a roleta. Estava sentada no fundo e fiquei observando ela, que sentou na escada e prontamente começou a ler um jornal que estava dobrado no chão. Depois cansou e ficou de cabeça baixa, olhando as pessoas de rabo de olho, visivelmente com vergonha. Quando chegou no Largo de Roma, ela pediu "por favor' ao cobrador que pedisse ao motorista pra abrir para que ela descesse, mas o "cobra" recusou. As pessoas comentavam e vi opiniões bem diferentes: uns achavam que o motorista tinha que levar até o fim de linha; outros, que ela estava ali por necessidade e não custava nada abrir. O fato é que a senhora ficou implorando ao cobrador que abrisse. Tirei uma grana do bolso pra pagar o transporte dela, e quando ia fazê-lo, ela começou a xingar sem parar. Fiquei meio hesitante: não pelo dinheiro, mas pelo fato de poder estar estimulando ela, já que minha atitude provavelmente seria vista por ela como um apoio. Fiquei pensando nisso com o dinheiro na mão até que alguém passou o smartcard pra ela... Aí ela desceu, já no ponto da igreja do Bonfim e ficou xingando o cobrador de fora.... fiquei pensando sobre o ocorrido... se o cobrador a estava ignorando porque não podia apoiar, já que os ônibus são monitorados com câmeras, mas ao mesmo tempo ele podia ter eliminado o problema rápido, deixando ela descer de uma vez, quando pediu... quanto à ela, via-se que estava sem graça... só começou a xingar porque vi que ele queria deixar ela bem longe por birra.... mas queria ver se fosse um cara mal-encarado e prometendo dar porrada se ele agiria da mesma forma...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

ultimamente meu cotidiano é..

Dias "úteis":
# segunda à sexta: leitura (que alterna com a da noite) - banho - trab - casa (almoço, séries, banho) - aulas particulares - casa (séries, banho, janta, séries leitura, dormir)

Diás "inúteis?":
#Sábado: banho- igreja - almoço - banho - ensaio + culto de pôr-do-sol - quase sempre sorveteria ou pizzaria ou qq "ia"
#domingo: "ócio criativo" (leitura - jogando no celular) -banho - almoço - séries, séries, séries - culto - séries)

Fala sério.. que vida empolgante né...

o.O

É.... talvez esse só seja mais um blog como o de milhares de mulheres frustradas, solitárias e ridiculamente sonhadoras... E talvez eu não seja tão legal como dizem.. só seja uma chata que tenta ser boazinha com todo mundo e quase sempre acaba se ferrando... dizem que ser bonzinho às vezes não é bom, temo ter descoberto isso um pouco tarde demais... que coisa mais 'forever alone""!! Aff!